Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2017

Amidas

Imagem
Amidas (função amida) são compostos orgânicos derivados de ácidos carboxílicos pela substituição da hidroxila (‒OH) pelo grupamento amino (‒NH2). Grupo funcional: Da mesma forma que as aminas são classificadas em primárias, secundárias e terciárias em função do número de substituintes do hidrogênio do grupo amino, as amidas também recebem essa classificação. As amidas primárias possuem como ligante o ‒NH2, as secundárias têm ligante ‒NHR e as terciárias tem ligante ‒NRR’. São compostos de caráter básico e polar e por esta razão em geral são solúveis em água pois realizam ligações hidrogênio. Estas ligações de hidrogênio influenciam nas características físicas das amidas, sendo que as primárias tem pontos de fusão e ebulição mais alto o que, em alguns casos, resulta num composto sólido na temperatura ambiente. Quando uma amida é cíclica ela é conhecida como lactama e sua nomenclatura é dada pelo tamanho do anel: β-lactama para 4 átomos, γ-lactama para 5 átomos e δ-lactama p

Aminas

Imagem
As aminas são compostos orgânicos derivados da amônia (NH3), onde os hidrogênios são substituídos por radicais orgânicos. Elas são classificadas em primárias quando há apenas um radical orgânico preso ao nitrogênio; secundárias se forem 2 radicais; e terciárias se forem 3 radicais. Amina primária: CH3-NH2 (metanoamina) Amina secundária: CH3-NH-CH3 (dimetanoamina) Amina terciária: (trimetanoamina) O grupo funcional das aminas depende da quantidade de hidrogênios que foram removidos do Nitrogênio. Amino: -NH2 Imino: Nitrogênio: As aminas possuem caráter básico, sendo então chamadas de bases orgânicas. Elas estão presentes em animais em decomposição, como a putrescina e a cadaverina. São responsáveis pelo mau cheiro desses corpos. Também são fundamentais para a vida, pois formam os aminoácidos. Nomenclatura A nomenclatura das aminas é feita utilizando o sufixo "amina" depois dos nomes dos radicais ligados ao grupo funcional: Etilamina (CH3-CH2-NH2) Também pode ser util

Ésteres

Imagem
Nos ésteres (função éster), o hidrogênio da carboxila (COOH) dos ácidos carboxílicos é substituído por um radical orgânico (‒R). Quando esse processo ocorre formando um éster cíclico, temos a formação de uma lactona. Os ésteres têm várias aplicações, como solventes, polímeros (poliésteres), medicamentos (o ácido acetilsalicílico - AAS, por exemplo, tem uma função éster), flavorizantes (na indústria alimentícia e de medicamentos). Os ésteres de massa molecular pequena são líquidos incolores e voláteis, de odor agradável. Conforme a quantidade de carbonos vai aumentando, a viscosidade do éster também aumenta, podendo chegar ao estado sólido (ceras). São insolúveis em água e solúveis em solventes apolares como o etanol. Abaixo, vemos alguns exemplos de ésteres utilizados como flavorizantes: Butanoato de etila Flavorizante para abacaxi Formiato de isobutila Flavorizante para framboesa Acetato de octila Flavorizante para laranja Grupo funcional: Nomenclatura dos ésteres Prefixo

Éteres

Imagem
Quando o hidrogênio da hidroxila de alcoóis e fenóis é substituído por um grupo alquil ou aril, temos a classe dos éteres (função éter). Em resumo, éteres são compostos que possuem um átomo de oxigênio ligado a dois radicais orgânicos. Éteres são pouco polares e muito voláteis, sendo solúveis em água quando possuem mais de 4 carbonos por oxigênio. Os éteres são pouco reativos e, em geral, só sofrem basicamente reações de clivagem-quebra por ácidos, e devido a essa propriedade são muito usados como solventes para outros compostos orgânicos. Alguns exemplos de éteres que são solventes clássicos de laboratório são o tetraidrofurano (THF), o dimetoxietano (DME) e a dioxana. Os epóxidos são éteres cíclicos com três átomos de carbono. Estes compostos são uma exceção à baixa reatividade dos éteres devido à alta tensão presente nos átomos de carbono de sua cadeia que, para fechar a cadeia carbônica com apenas três carbonos, tende a formar ângulos de ligação menores (em torno de 60º) que um tet

Fenóis

Imagem
Os fenóis (função fenol) são compostos que apresentam um ou mais radicais hidroxila (‒OH) ligados diretamente a um átomo de carbono do anel aromático. Fórmula geral dos fenóis: Caromático‒OH Nomenclatura dos fenóis A nomenclatura dos fenóis é feita utilizando a palavra hidroxibenzeno, precedida dos seus possíveis substituintes, ou simplesmente fenol. Nos anéis aromáticos ramificados, é comum utilizar a seguinte designação para as posições das ramificações: orto-metil-fenol posição 2 em relação à hidroxila meta-metil-fenol posição 3 em relação à hidroxila para-metil-fenol posição 4 em relação à hidroxila Os fenóis em geral são bem mais ácidos que os álcoois porque o sal resultante (fenolato ou fenóxido) é estabilizado pela ressonância do anel (deslocalização de elétrons). A deslocalização dos pares de elétrons do oxigênio dentro do anel aromático faz com que estes compostos não se comportem como base como é possível para os álcoois. Como a hidroxila é um orientador orto-par

Cetonas

Imagem
As cetonas (função cetona) são compostos que apresentam o grupamento carbonila (C=O) no meio da cadeia, ou seja, em um carbono secundário. São formadas pela oxidação de álcoois secundários, onde um átomo de hidrogênio (ligado ao oxigênio) é retirado e o átomo de oxigênio passa a fazer uma ligação dupla com o carbono da cadeia. As cadeias desta classe de compostos podem ser tanto abertas quanto fechadas (aromáticas ou não). Cadeias pequenas (até dez átomos e carbono) levam a cetonas no estado líquido, menos densas que a água, de cheiro agradável e que, em geral, são parcialmente solúveis – exceção para a propanona que é totalmente solúvel. Cadeias com mais de dez carbonos levam a cetonas sólidas e insolúveis em água. Industrialmente, muitos dos óleos essenciais extraídos de flores e frutos e usados na produção de perfumes são compostos cetônicos. Elas também são usadas na extração de gorduras de sementes como o girassol e o amendoim. Cetonas também podem ser usadas para extrair cocaína

Álcoois

Imagem
Os álcoois (função álcool) são compostos que apresentam como grupo funcional a hidroxila (‒OH), ligados a carbonos saturados, em sua estrutura. Podem possuir insaturações, cadeias cíclicas e ramificações. Em geral são solúveis em água e até onze carbonos são líquidos. Os álcoois podem ser considerados ácidos fracos pois, como o oxigênio é muito eletronegativo, atrai os elétrons da ligação para si e deixa o hidrogênio com caráter ácido. Isto faz com que os álcoois sejam capazes de realizar diversas reações. Fórmula geral dos álcoois: R‒OH Os álcoois podem ser classificados de acordo com o número de grupos hidroxilas presentes na estrutura: Uma hidroxila: monoálcool Duas hidroxilas: diálcool Mais de três hidroxilas: poliálcool Exemplos: Monoálcool Diálcool Triálcool Uma outra forma de classificar os álcoois, é de acordo com o tipo de carbono ligado à hidroxila: Carbono primário: álcool primário Carbono secundário: álcool secundário Carbono terciário: álcool terciário Exemplos: